sábado, 19 de maio de 2012

Algumas atividades sobre Brasil Colonia, específico do período Pré-Colonizador


1- (ENEM-MEC) O tráfico de escravos em direção à Bahia pode ser dividido em quatro período:
1°- O ciclo da Guiné durante a segunda metade do século XVI;
2°- O ciclo de Angola e do Congo no século XVII;
3°- O ciclo da Costa da Mina durante os três primeiros quartos do século XVIII;
4°- O ciclo da Baía de Benin entre 1770 e 1850, estando incluído aí o período do tráfico clandestino.
A chegada dos daomeanos (jeje) ocorreu nos dois últimos períodos. A dos nagô-iorubas corresponde, sobretudo, ao último. A forte predominância dos iorubas na Bahia, de seus usos e costumes, seria explicável pela vinda maciça desse povo no último dos ciclos.
VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos: dos séculos XVII a XIX. Tradução de Tasso Gadzanis. São Paulo: Corrupio, 1987. p.9 (Com adaptações).
Os diferentes ciclos do tráfico de escravos da costa africana para a Bahia, no Brasil indicam que:
a)    O início da escravidão no Brasil data do século XVI quando foram trazido para o Nordeste os chamados ‘negros da Guiné’, especialistas na extração do outro.
b)   A diversidade das origens e dos costumes de cada nação africana é impossível de ser identificada, uma vez que a escravidão moldou os grupos envolvidos em um processo cultural comum.
c)    Os ciclos correspondentes a cada período do tráfico de diferentes nações africanas para a Bahia estão relacionados aos distintos portos de comercialização de escravos.
d)   O tráfico de escravos jejes para a Bahia, durante o ciclo da Baía do Benin, ocorreu de forma mais intensa a partir do final do século XVII até a segunda metade do século XVIII.
e)    A escravidão nessa província se estendeu do século XVI até o início do século XVIII, diferentemente do que ocorreu em outras regiões do país.
2- (FGV-SP) “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.”
ANTONIL. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.p. 89)
Qual destas alternativas é a correta:
a)      A escravização dos negros africanos permitiu que os índios deixassem de ser escravizados durante o período colonial.
b)      O trabalho manual era visto como degradante pelos senhores brancos e a escravidão, uma forma de lhes garantir uma vida honrada no continente americano.
c)      Apesar dos vultosos lucros obtidos com o tráfico, a adoção da escravidão de africanos explica-se pela melhor adequação dos negros à rotina do trabalho colonial.
d)     Extramente difundida na Região Nordeste, a escravidão teve um papel secundário e marginal na exploração das minas de metais e pedras preciosas no interior do Brasil.
e)      Diante das condições de vida dos escravos, os jesuítas criticaram duramente a escravidão dos negros africanos, o que provocou diversos conflitos no período colonial.
3- (FGV-SP) Quais as características dominantes da economia colonial brasileira?
a)    Propriedade latifundiária, trabalho indígena assalariado e produção monocultora.
b)   Propriedades diversificadas, exportação de matérias-primas e trabalho servil.
c)    Monopólio comercial, latifúndio e trabalho escravo de índios e negros.
d)   Pequenas vilas mercantis, monocultura de exportação e trabalho servil de mestiços.
e)    Propriedade minifundiária, colônias agrícolas e trabalho escravo.
4- (UFSM) “Esta terra, Senhor, é muito chão e muito formosa. Nela não podemos saber se haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal; porém, a terra em si é de muitos bons ares [...] querendo aproveitar dar-se-á nela tudo [...]”.
Esse trecho é parte da carta que Pero Vaz de Caminha escreveu, em 1500, ao rei de Portugal, com informações sobre o Brasil. Com base no texto, é correto afirmar:
a)      Havia a intenção de colonizar imediatamente a terra, retirando os bens exportáveis para atender o mercado internacional.
b)      Iniciava-se o processo de ocupação da terra, circunscrito aos limites do mercantilismo industrial e colonial.
c)      Desde o princípio, os portugueses procuraram escravizar os povos indígenas a fim de encontrarem os metais preciosos.
d)     Estava evidente o interesse em explorar a terra nos moldes do mercantilismo.
e)      Era preponderante a intenção de estabelecer a agricultura, com o trabalho livre e familiar, no Brasil.
5 - (Uece) “A armada de Martim Afonso de Sousa, que deveria deixar Lisboa a 3 de dezembro de 1531, vinha com poderes extensíssimos, e comparados aos das expedições anteriores, mas tinha como finalidade principal desenvolver a exploração e limpeza da costa, infestada, ainda e cada vez mais, pela atividade dos comerciantes intrusos.”
HOLANDA, Sérgio Buarque de. As primeiras expedições. In. HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.). História geral da civilização brasileira. Tomo I, v.1. São Paulo: Difel, 1960. Como base nesta citação, indique a alternativa que apresenta os principais objetivos das primeiras expedições portuguesas às novas terras descobertas na América.
a)      Expulsar os contrabandistas de pau-brasil e combater os holandeses instalados em Pernambuco.
b)      Garantir as terras brasileiras para Portugal, nos termos do Tratado de Tordesilhas, e expulsar os invasores estrangeiros.
c)      Instalar núcleos de colonização estável, baseados na pequena propriedade familiar, e escravizar os indígenas.
d)     Estabelecer contatos com as civilizações indígenas locais e combater os invasores franceses da Bahia.
6-      (UFSE) Durante o chamado Período Pré-colonizador, a ocupação portuguesa, a atividade econômica básica e a mão de obra nela empregada ficaram caracterizadas, respectivamente, pelas:
a)      Feitorias, exploração do pau-brasil e a mão de obra indígena.
b)      Capitanias hereditárias, cultivo da cana-de-açúcar e pelo índio sob regime de escravidão.
c)      Feitorias, exploração do pau-brasil e mão de obra escrava.
d)     Capitanias hereditárias, exploração do pau-brasil e mão de obra indígena submetida à orientação dos jesuítas.
e)      Feitorias, cultivo da cana-de-açúcar e pelo indígena pacificado.
7-      (FUVEST) Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
a)      O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
b)      A criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
c)      O extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
d)     A escravização dos índios, pois, desde a Antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra ou escravizá-lo.
e)      Uma espécie de ‘limpeza étnica’, como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
8-      (UFPE) A necessidade de braços para o trabalho nas colônias americanas provocou:
a)      A violência exercida pelos conquistadores europeus contra os povos americanos e africanos.
b)      A morte apenas dos nativos e dos africanos que reagiram à colonização
c)      O colapso da economia mercantil europeia com o deslocamento do eixo econômico do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico.
d)     A salvação de milhares de índios e negros através da colonização
e)      A absorção da mão de obra livre de brancos, índios e negros que procuravam trabalho.
9-      (Unirio-RJ) O início da colonização portuguesa no Brasil, no chamado período ‘pré-colonial’ (1500-1530), foi marcado pelo (a):
a)      Envio de expedições exploratórias ao litoral e pelo escambo do pau-brasil.
b)      Plantio e exploração do pau-brasil, associado ao tráfico africano, deslocamento, para a América, da estrutura administrativa e militar já experimentada no Oriente.
c)      Fixação de grupos missionários de várias ordens religiosas para catequizar os indígenas.
d)     Implantação da lavoura canavieira, apoiada em capitais holandeses.
10-   (FUVEST) “No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial [...] destina a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais e evolução dos trópicos americanos.”
PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1996.
Com base neste texto, podemos afirmar que o autor:
a)      Indica que as estruturas econômicas entre não condicionam a vontade soberana dos homens.
b)      Demonstra a autonomia existente entre as esferas social e econômica.
c)      Propõe uma interpretação econômica sobre a colonização do Brasil, acentuando seu sentido mercantil.
d)     Dá ao Brasil uma especificidade dentro do contexto de colonização dos trópicos.
e)      Confere ao sentido da colonização uma relativa autonomia em relação ao mercado internacional.

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