terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fatal’górico

Na procura de qualquer prazer
Entre anúncios tortuosos
Beiras de asfalto como pá de cal
Na busca de qualquer prazer.

No 'ai, ai, ai' na vontade de viver
Na procura geométrica do melhor lugar
No 'ou, ou, ou' do desejo fatal.

Belas artes imóveis no mesmo
Mesmo momento
Agora não se separam
Depois não se conhecem

Assim prosseguem como flor no lixo
Desconhecidos, mágicos, calados
Sem céu ou inferno
No ímpeto desejo de viver.

Não há motivo para viver assim.

Se a vida não lhe faz sorrir, não há motivo para viver assim,
Tentando compor um modo clássico de viver.
O que é viver?
O que é sentir-se vivo?
O que a vida para você?
Se o amor é algo da mente, mas viva, viva em amor.
Ame, deixe, viva, sinta.
Viva do seu jeito clássico de ser
Mesmo que isto seja errado para o resto do mundo
Seja inconsequente, incoerente, liberte-se
Viva, sinta, deixe, dance, ame!
A noite apenas á espera para viver a cada dia!
Viva, ame, deixe, dance,
Deixe seu modo clássico aflorar em sua vida.